Para o fanático por “Star Wars” Daniel Fleetwood, a sequência “O despertar da Força” é um assunto sério. O americano foi diagnostificado com câncer terminal e não acha que vai resistir até o dia 18 de dezembro, data marcada para a estreia do novo filme em diversos países (no Brasil, o longa entra em cartaz um dia antes). Agora, ele tenta convencer a Disney a realizar seu último desejo: assistir a sequência antes dos demais fãs.
“A julgar pelo quão progressiva a doença se tornou nos últimos dois meses, eu realmente não acho que eu vou ser capaz de aguentar até lá”, disse Daniel ao canal KPRC.
O texano é fã da franquia de ficção científica desde que tinha oito anos. De lá para cá, vem colecionando memorabilia, escrevendo contos sobre a história, e foi até notícia nos veículos de imprensa locais por acampar com antecedência na porta da bilheteria em filmes anteriores. “Eu apenas amo ‘Star Wars’”, afirmou. “Com todas as minhas forças, eu amo ‘Star Wars’”.
Em julho, um oncologista deu a Daniel mais dois meses de vida, previsão que ele conseguiu superar. Agora, o americano vive com cuidados paliativos, em casa, com sua esposa, Ashley, que apóia a obsessão pela franquia criada por George Lucas. “É um compromisso e ele ainda tem esse compromisso, essa união, um amor que considero uma coisa bonita”, disse ela. “Mesmo que seja apenas um filme. Isso é mágica para um monte de gente”.
Desde que a situação de Daniel foi divulgado pela KPRC, as pessoas o acolheram e usam as redes sociais para tentar convencer os produtores a arranjarem uma exibição adiantada especialmente para ele. A seu favor, há um precedente: o cineasta JJ Abrams (que dirige “Star Wars: Episódio VII - O despertar da Força”) e o estúdio Paramount Pictures já fizeram algo parecido para um fã da franqua “Star Trek”, que também tinha uma doença terminal e desejava ver “Além da escuridão - Star Trek” (2013).
